Pedro Lemebel: revelação e rebelião em suas crónicas a partir da margem

Autores

  • Fernando Checa-Montúfar Autor Universidad Politécnica Salesiana, sede Quito

Palavras-chave:

Crónica, subalternidade, biopolítica, geopolítica do conhecimento, sobrecargas representativas, jornalismo, cronistas chilenos (Fonte, Tesauro da Unesco).

Resumo

A crónica surgiu na América Latina como um espaço ideal para a voz dos excluídos —desses que não são tão considerados para o jornalismo tradicional—, para contar o que parece que não acontece, para dar conta disso em sua maravilhosa "banalidade". Nisso se encontra sua força política, especialmente quando quem narra é testemunha e protagonista —já não informante, mas sim sujeito da enunciação— de uma história que revela e se rebela: revela o lado escuro da sociedade por meio de uma etnografia da vida cotidiana dos homossexuais marginais chilenos e seu drama numa sociedade patriarcal e injusta contra a qual sua escrita barroca se rebela. Este trabalho analisa as crónicas de Pedro Lemebel publicadas emLoco afán. Crónicas de sidario (2000), como uma amostra de escrita contra-hegemônica que questiona a colonialidade e a biopolítica do poder numa sociedade desigual, racista, patriarcal, homofóbica, disciplinar, como a do Chile na época de Pinochet, e depois de recuperada a democracia.

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Biografia do Autor

Fernando Checa-Montúfar, Universidad Politécnica Salesiana, sede Quito

Profesor invitado y Coordinador del Grupo de Investigación en Comunicación (GIC 1)

Publicado

2015-06-02

Como Citar

Checa-Montúfar, F. (2015). Pedro Lemebel: revelação e rebelião em suas crónicas a partir da margem. Palabra Clave, 19(1), 156–184. Recuperado de https://palabraclave.unisabana.edu.co/index.php/palabraclave/article/view/5291

Edição

Seção

Artículos