Técnica cinematográfica: uma economia moderna do tempo, o corpo e a alma
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2019.22.2.2Palavras-chave:
Cinema, técnica cinematográfica, corpo, atenção tempo, modernidadeResumo
Técnica cinematográfica: una economía moderna del tiempo, el cuerpo y el alma
Film Technique: A Modern Economy of Time, Body, and Soul
Desde sua base material, o cinema está condicionado por uma série de decisões técnicas a priori. O fundamento técnico cinematográfico permite a criação de imagens e prefigura possíveis experimentações e apropriações sociais. Contudo, esta repressão permanece silenciosa sob a ideia de que a técnica é neutra e externa à história. O objetivo deste artigo é questionar essa evidência. Somente no contexto da concepção moderna do tempo foi possível inventar um dispositivo que dividisse o movimento em instantes exatos e homogêneos. Associadas com essas investigações sobre o movimento pela imagem, surgem técnicas de análise do corpo e de suas habilidades motoras, de percepção e de atenção. Assim, o corpo torna-se um objeto de observação em relação a sua capacidade de movimento, mas, ao mesmo tempo, em relação a sua atividade mental. Assim, da mesma forma que o corpo passa a ser entendido como uma máquina, a alma é concebida como um sistema afetivo quantificável. Tudo isso está cristalizado nas formas a priori do desenho institucional da técnica cinematográfica e uma revisão histórico-conceitual pode trazê-lo à luz.
Para citar este artículo / to reference this article / para citar este artigo
Cárdenas, J. D. (2019). Film Technique: A Modern Economy of Time, Body and Soul. Palabra Clave, 22(2), e2222. DOI: 10.5294/pacla.2019.22.2.2
Recibido: 2018-05-21
Aceptado: 2018-09-21
Downloads
Referências
Agamben, G. (2000). Means Without End. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Allen, J. T. (1985). The Industrial Context of Film Technology: Standardization and Patents. In: Allen, J. T., The Cinematic Apparatus (pp. 26-36). Milwaukee: University of Wisconsin.
Auerbach, J. (2007). Bodyshots. Los Angeles: University of California Press.
Benjamin, W. (2005). News About Flowers. In: M. W. Jennings, H. Eiland & G. Smith (Eds.), Walter Benjamin: Selected Writings, Volume 2: Part 1 (pp._179-187). Massachusetts: Harvard University Press.
Benjamin, W. (2009). The Work of Art in the Age of Mechanical Reproduction. In: L. Braudy & M. Cohen (Eds.), Film, Theory and Criticism (pp. 665-685). New York: Oxford University Press.
Bordwell, D., Staiger, J. & Thomson, K. (1985). The Classical Hollywood Cinema: Film Style and Mode of Production to 1960. New York: Columbia University Press.
Burch, N. (1990). Life to Those Shadows. California: California University Press.
Cárdenas, J. D. (December, 2012). Anotaciones sobre el cine y la ideología. Palabra Clave, 15 (3), 415-431.
Comolli, J. -L. (1980). Machines of the Visible. In: T. de Laurentis & S. Heath (Eds.), The Cinematic Apparatus (pp. 121-142). London: MacMillan.
Crary, J. (1990). Techniques of the Observer. Massachusetts: MIT University Press.
Crary, J. (2001). Suspensions of Perception. Massachusetts: MIT University Press.
Crary, J. (2009). From Vision and Visuaity: Modernizing vision. In: L. Braudy & M. Cohen (Eds.), Film, Theory and Criticism (pp._206-215_). New York: Oxford University Press.
Curtis, S. (2009). Images of Efficiency: The Films of Frank B. Gilbreth. In: V. Hediger & P. Vonderau (Eds.) Films that Work (pp. 85-99). Amsterdam: Amsterdam University Press.
Deleuze, G. (1997). The Time-Image. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Didi-Huberman, G. (2003). Invention of Hysteria. Massachusetts: MIT University Press.
Didi-Huberman, G. (2008). Images in Spite of All. Chicago: University of Chicago Press.
Doane, M. A. (2002). The Emergence of Cinematic Time. Cambridge: Harvard University Press.
Dubois, P. (2008). El acto fotográfico. Buenos Aires: La Marca Editora.
Flusser, V. (2000). Towards a Philosophy of Photography. London: Reaktion Books.
Foucault, M. (1990). History of Sexuality Vol. 1. New York: Vintage Books.
Gidal, P. (1985). Technology and Ideology in/through/and Avant-Gard Film: An Instance. In: T. de Laurentis & S. Heath (Eds.), The Cinematic Apparatus (pp. 151-165). London: MacMillan.
Gunning, T. (1990). The Cinema of Attractions. In Early cinema: Space, frame, narrative. London: British film institute.
Harvey, J. (2007). Photography and Spirit. London: Reaktion Books.
Hendricks, G. (2001). Eadweard Muybridge: Father of Motion Picture. New York: Dover.
Levitt, D. http://cinema.usc.edu/assets/098/15860.pdf Spectator, vol 21 # 2 Spring 2002.
Machado, A. (2000). Atualidade do pensamento de Flusser. In: G. Bernardo & R. Mendes (Eds.), Vilém Flusser no Brasil (pp. 131-143). Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Martin A. (2009). Vilém Flusser. In: F. Collman, (Ed.), Film, Theory and Philosophy: The Key Thinkers (pp._31-39). Montreal: McGill-Queen’s University Press.
Oubiña, D. (2009). Una juguetería filosófica. Buenos Aires: Manantial.
Pezzella, M. (2004). Estética del cine. Madrid: Machado libros.
Prodger, P. (2003). Muybridge and the Instantaneous Photography Movement. New York: Oxford University Press.
Russo, E. (2004). Imágenes, aparatos y gestos: Flusser y el campo de lo audiovisual. In: Gerardo Yoel (Ed), Pensar el cine I. Imagen, ética y filosofía (pp. 127-147). Buenos Aires: Manantial.
Sibilia, P. (2005). El hombre postorgánico. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Sirois-Trahan, J. -P. (2009). Movies, New Imperialism, and the New Century. In: A. Gaudreault (Ed.), American Cinema 1890-1909: Themes and Variations (pp. 91-111). New Jersey: Rutgers University Press.
Stern, L. (2012). Always Too Small or Too Tall. In: Sternagel, J; Levitt & Mersch, D (Eds.), Acting and Performance in Movie Image Cultures (pp.11-49). New Brunswick: Rutgers University Press.
Tagg, J. (1988) The Burden of Representation. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Thompson, K. (2004). Early Alternatives to the Hollywood Mode of Production. In: L. Grieveson & P. Krämer (Eds.), The Silent Cinema Reader (pp. 349-367). New York: Routledge.
Tobing Rony, F. (1996). The Third Eye. Virginia: Duke University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Esta revista e os seus artigos estão publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Você tem o direito de compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Para que isto ocorra: você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas; você não pode usar o material para fins comerciais; e, se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.