El cine como espejo diferido: el concepto de transferencia en André Bazin y Stanley Cavell
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2019.22.3.4Palavras-chave:
Cinema, realismo, teoria, fotografia, transferência, André Bazin, Stanley CavellResumo
O cinema como espelho diferido: o conceito de transferência em André Bazin e Stanley Cavell
Cinema as a Delayed Mirror: The Concept of Transfer in André Bazin and Stanley Cavell
Este artigo resgata a visão de André Bazin para mostrar sua atualidade no momento de tratar da sempre oscilante natureza do cinema, em específico diante das novas formas cinematográficas. A teoria de Bazin é sustentada de um modo aparentemente paradoxal sobre a identidade entre o modelo real e sua imagem fotográfica, um princípio complexo que será desenvolvido décadas mais tarde pelo filósofo estadunidentese Stanley Cavell. Neste trabalho, será indicado o sentido dessa identidade. A fim de delimitar o alcance e as repercussões dessa identidade ontológica na percepção da imagem cinematográfica, será abordado o conceito em relação com o de semelhança e o de causalidade, para conhecer sua especificidade. Em seguida, será explicado seu alcance a partir do conceito de transferência. Para chegar a uma compreensão coerente do processo, será analisado o modo em que aparece nos trabalhos de ambos os teóricos. Uma das principais conclusões deste artigo é que o realismo não é algo de que o sujeito deva investir à imagem fotográfica, mas sim uma propriedade desta, em virtude da transferência de realidade do objeto à imagem. Com isso, mostra-se como o espectador de cinema, diante da “telona”, realiza um ato análogo ao da percepção cotidiana: o reconhecimento de uma realidade representada na tela.
Para citar este artículo / to reference this article / para citar este artigo
Esqueda-Verano, L. (2019). El cine como espejo diferido: el concepto de transferencia en André Bazin y Stanley Cavell. Palabra Clave, 22(3), e2234. DOI: https://doi.org/10.5294/pacla.2019.22.3.4
Recibido: 01/03/2018
Aceptado: 11/10/2018
Downloads
Referências
Andrew, D. (1993). Las principales teorías cinematográficas. Madrid, España: Rialp.
Andrew, D. (2010). What cinema is! Bazin’s quest and its charge. Hoboken, EE. UU.: Wiley-Blackwell.
Andrew, D. (2013). André Bazin. Nueva York, EE. UU.: Oxford University Press.
Andrew, D. & Joubert-Laurencin, H. (Eds.) (2011). Opening Bazin: Postwar film theory and its afterlife. Nueva York, EE. UU.: Oxford University Press.
Baudrillard, J. (1984). Cultura y simulacro. Barcelona, España: Kairós.
Bazin, A. (1945). Ontologie de l’image photographique. Confluences, 1, 405-411. Recuperado de https://bazin.yale.edu/ontologie-de-limage-photographique
Bazin, A. (1947). Farrebique ou le paradoxe du réalisme. Esprit, 132, 676-680. Recuperado de https://esprit.presse.fr/article/andre-bazin/farrebique-ou-le-paradoxe-du-realisme-21826
Bazin, A. (1953). Le langage de notre temps. En Autor, Regards neufs sur le cinéma (pp. 14-16). París, Francia: Le Seuil.
Bazin, A. (1957). Mort d’Humphrey Bogart. Cahiers du Cinéma, (68), 2-8.
Bazin, A. (1958). Qu’est-ce que le cinéma? París, Francia: Éditions du Cerf.
Bazin, A. (1966). ¿Qué es el cine? Madrid, España: Rialp.
Bazin, A. (2014). Andre Bazin’s new media. Oakland, EE. UU.: University of California Press.
Bertoncini, M. (2009). Teorie del realismo di André Bazin. Milán, Italia: LED-Edizioni Universitarie de Lettere Economia Diritto.
Borges, J. L. (1992). Obras completas. Barcelona, España: Círculo de Lectores.
Brubaker, D. (1993). Andre Bazin on automatically made images. Journal of Aesthetics and Art Criticism, 51(1), 59-67. DOI: 10.2307/431971
Carroll, N. (1988). Philosophical problems of classical film theory. Princeton, EE. UU.: Princeton University Press.
Cavell, S. (1979). The world viewed: Reflections on the ontology of film. Cambridge, EE. UU.: Harvard University Press.
Cavell, S. (2005). Cavell on film. Albany, EE. UU.: State University of New York Press.
Dubois, P. (1986). El acto fotográfico: de la representación a la recepción. Barcelona, España: Paidós.
During, L. & Trahair, L. (2012). Belief in cinema. Angelaki, 17(4), 1-8. 10.1080/0969725X.2012.747326
Esqueda-Verano, L. (2018). La ontología de la imagen híbrida: actualización de las premisas ontológicas en la teoría de André Bazin. Fotocinema: Revista cinetífica de cine y fotografía, 16, 243-264. Recuperado de: http://www.revistas.uma.es/index.php/fotocinema/article/view/4095/3812
Friday, J. (2005). André Bazin’s ontology of photographic and film imagery. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, 63(4), 339-350. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/3700510
Husserl, E. (2002). Lecciones de fenomenología de la conciencia interna del tiempo. Madrid, España: Trotta.
Husserl, E. (2006). Meditaciones cartesianas. Madrid, España: Tecnos.
Lebedev, O. (2016). La robe sans couture de la réalité: André Bazin et l’apologie du réalisme cinématographique. Bulletin d’analyse phénoménologique, 12(4), 189-209. https://popups.uliege.be:443/1782-2041/index.php?id=870
Morgan, D. (2006). Rethinking Bazin: Ontology and realist aesthetics. Critical Inquiry, 32(3), 443-481. 10.1086/505375
Morgan, D. (2015). Stanley Cavell: The contingencies of film and its theory. En M. Pomerance & R. B. Palmer (Eds.), Thinking in the dark: Cinema, theory, practice (pp. 162-173). New Brunswick, EE. UU.: Rutgers University Press.
Percy, W. (1998). The Moviegoer. Nueva York: Vintage Books.
Rosen, P. (2001). Change mummified: Cinema, historicity, theory. Minneapolis, EE. UU.: University of Minnesota Press.
Rothman, W. (2007). Bazin as a Cavellian realist. Film International, 5(6), 54-61. DOI : 10.1386/fiin.5.6.54
Rouquier, G. (1946). Farrebique ou Les quatre saisons [Documental]. Les Films Etienne Lallier.
Sartre, J.-P. (1940). L’imaginaire : psychologie phénoménologique de l’imagination. París, Francia: Gallimard.
Smith, D. (2013). Introduction: Revisiting André Bazin. Paragraph, 36(1), 1-9. 10.3366/para.2013.0074
Totaro, D. & Younger, P. (2003). Focus on Bazin. Off Screen, 7. Recuperado de https://offscreen.com/issues/view/vol7_7
Ungaro, J. (2000). André Bazin: généalogies d’une théorie. París, Francia: L’Harmattan.
VV. AA. (2007). Feature Bazin. Film International, 5.
Walton, K. L. (2008). Marvelous images: On values and the arts. Nueva York, EE. UU.: Oxford University Press.
Wollen, P. (1972). Signs and meaning in the cinema. Blomington, EE. UU.: Indiana University Press.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Esta revista e os seus artigos estão publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Você tem o direito de compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Para que isto ocorra: você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas; você não pode usar o material para fins comerciais; e, se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.