Estruturalismo histórico, economia política e teorias da comunicação: notas sobre a trajetória do pensamento crítico latino-americano
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2019.22.2.7Palavras-chave:
Pensamento critico, dependência cultural, economia política da comunicação, economia política da comunicação e cultura, meios de comunicação social, Luis Ramiro Beltrán, Brasil, Celso Furtado, Ingrid Sarti, estruturalismo históricoResumo
Estructuralismo histórico, economía política y teorías de la comunicación: notas sobre la trayectoria del pensamiento crítico latinoamericano
Historical Structuralism, Political Economy and Communication Theories: Notes on the Development of Latin American Critical Thinking
Este trabalho identifica a primeira escola crítica de comunicação e o estruturalismo latino-americano como bases teóricas da economia política da comunicação (EPC) e da cultura brasileira. Com base na trajetória de Luis Ramiro Beltran e, especificamente, em sua obra La revolución verde y el desarrollo rural latinoamericano (A Revolução Verde e o Desenvolvimento Rural da América Latina), na qual trabalha a categoria de efeito de demonstração, são analisadas as limitações teóricas dessa escola, já que se identifica a natureza estrutural do subdesenvolvimento na América Latina. Sendo assim, a partir da necessidade de destacar a dupla contradição do capital (capital/trabalho e economia/cultura), a EPC coloca o problema do papel dos meios de comunicação de massa no âmbito das mediações sociais, com base na apropriação que o capital faz de elementos da cultura popular que, primeiramente, passando por um momento inicial de acumulação primitiva de conhecimento, constituirá posteriormente a cultura industrializada. Emerge, então, a indústria cultural como a instância de mediação característica do capitalismo monopolista e é exatamente nela, com base na teoria da dependência cultural de Celso Furtado, que a EPC brasileira excede a limitante já identificada por Ingrid Sarti, que propõe que sob a perspectiva da cultura de massas encobre-se a existência de uma cultura de classe.
Para citar este artículo / to reference this article / para citar este artigo
Herrera-Jaramillo, M. y Bolaño, C. (2019). Estructuralismo histórico, economía política y teorías de la comunicación. Notas sobre la trayectoria del pensamiento crítico latinoamericano. Palabra Clave, 22(2), e2227. DOI: 10.5294/pacla.2019.22.2.7
Recibido: 22/02/2018
Aceptado: 30/04/2018
Downloads
Referências
AGUIRRE, J. L. (2016). Diálogo entre entrañables comunicadores: Juan Díaz Bordenave y Luis Ramiro Beltrán Salmón. Revista Latinoamericana Ciencias de la Comunicación. V. 13, No. 25 Jul/Dic.
BEIGEL, F. (2006). Vida, muerte y resurrección de las ‘teorías de la dependencia’. En: BEIGEL, F. et al. Crítica y teoría en el pensamiento social latinoamericano. Buenos Aires: CLACSO.
BELTRÁN, L. R. (1971). La Revolución Verde y el Desarrollo Rural Latinoamericano. Publicación Miscelánea 1126. Bogotá: Centro Interamericano de Desarrollo Rural y Reforma Agraria.
BOLAÑO, C. (2013 [2000]). Industria cultural, información y capitalismo. Serie comunicología latina. No. 48. España: Gedisa Editorial..
______. (2015). Campo aberto. Para a crítica da epistemologia da comunicação. Aracaju: Editora Diário Oficial Estado de Sergipe - Edise,.
Furtado, C. (1952). Formação de capital e desenvolvimento econômico. Revista Econômica Brasileira. V. 6, n. 3.
______. (1955). O desenvolvimento econômico. Ensaio de interpretação histórica-analítica. Revista Econômica Brasileira. Vol. 1.
______. (1973). A hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
GRANOU, A. (1972). Capitalismo y modo de vida. Madrid: Alberto Corazón Editor,
HERRERA, K. (2004). ALAIC: El albergue de la inquietud. Entrevista al comunicólogo Luis Ramiro Beltrán. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación. Año 1, No. 1. II semestre
______. (2014). El giro crítico: bases de la transformación del pensamiento comunicacional de Luis Ramiro Beltrán. Mediaciones. Nro. 12, julio. Pp. 28-36. Bogotá, Colombia: Universidad Minuto de Dios (UNIMINUTO).
INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERACIÓN PARA LA AGRICULTURA. (1992). El IICA y su historia: 50 años de cooperación interamericana. San José, C. R.: IICA. Centro Interamericano de Documentación e Información Agrícola.
KAPLÚN, M. (1985). El comunicador popular (1ra ed). Quito: Editorial Belén.
MELO, J. M., (2004). Los tiempos heróicos: la formación de la comunidad latinoamericana de ciencias de la comunicación. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación. Año 1, No. 1. II semestre 2004
NURKSE, R. (1951). Problemas da formação de capitales em países subdesenvolvidos. II. Disparidades Internacionais de Renda e a Capacidade de Poupar. RBE. Vol. 5, No. 4.
ORTOLL, S. (2003). Orígenes de un Proyecto agrícola: la Fundación Rockefeller y la revolución verde. Sociedades rurales, producción y medio ambiente. Vol. 4, No. 1, p. 81-96.
SÁNCHEZ RUIZ, E. (1986). Réquiem por la modernización: perspectivas cambiantes en estudios del desarrollo. Colección Cuadernos de Difusión Científica. Serie Comunicación, educación y sociedad (III). México: Universidad de Guadalajara,
SARTI, I. (1979). Comunicação e dependência cultural: um equivoco. En: WERTHEIN, Jorge (Org.) Meios de comunicação: realidade e mito. São Paulo: Nacional.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Esta revista e os seus artigos estão publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Você tem o direito de compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Para que isto ocorra: você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas; você não pode usar o material para fins comerciais; e, se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.