Cuando la razón no lo explica todo: acciones de ciudadanías comunicativas en contextos de conflicto armado o violencia desde una mirada transnacional
Palavras-chave:
Cidadanias comunicativas, movimentos transnacionais, vítimas, símbolos, emoções, ação coletivaResumo
Quando a razão não explica tudo: ações de cidadanias comunicativas em contextos de conflito armado ou de violência a partir de uma visão transnacional
When Reason Does Not Explain Everything: A Transnational Look at Communicative Action by Citizens in Contexts of Armed Conflict or Violence
O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma análise de três movimentos de mulheres vítimas de conflitos armados e de contextos de violência sob a perspectiva teórica das cidadanias comunicativas e do transnacionalismo. A partir do desenvolvimento de entrevistas a profundidade e de estratégias metodológicas de observação-participação, explora-se como o afeto e as emoções, em particular a dor pela perda, constituem-se numa condição de identidade transnacional que catalisa ações coletivas para reivindicar direitos humanos na esfera pública. Com base nos resultados, é possível estabelecer que as vítimas de conflitos armados ou de qualquer contexto de violência, ao abordarem e instrumentalizarem as dimensões expressivas da ação coletiva, podem reestabelecer os laços sociais, políticos e culturais com suas comunidades locais e transformar sua condição de vítima a uma de cidadãos. Assim, este trabalho conclui que o desenvolvimento da agência de cidadania comunicativa gera processos de construção de memória social, reconhecimento e solidariedade, do ponto de vista subalterno- transnacional. Os grupos sociais de vítimas nos quais este estudo se foca são Las Madres de la Candelaria (Colômbia), Women in Black (Sérvia) e Nuestras Hijas de Regreso a Casa (México). A contribuição original deste artigo é expor as maneiras particulares de como surge uma nova subjetividade, a do cidadão-vítima, que deixa de ser ocultado e se empodera de sua situação para empreender ações de reivindicação de direitos políticos, sociais, culturais e de reconhecimento na esfera pública.
Downloads
Referências
Acosta, M. (2005). The women of Ciudad Juárez. CLAS Policy Papers. Recuperado de http://escholarship.org/uc/item/1625t8mr
Alexander, J. C. (1997). The paradoxes of civil society. International Sociology, 12(2), 115-33. doi: 10.1177/026858097012002001.
Alexander, J. C. (2006). The civil sphere. Oxford: Oxford University Press.
Alexander, J. C. (2011). Performance and power. Cambridge: Polity Press.
Alexander, J. C., Eyerman, R., Giesen, B., Smelser, N. J. y Sztompka, P. (2004). Cultural trauma and collective identity. Berkeley, CA: University of California Press.
Barbalet, J. (2006). Emotions in politics: From the ballot to suicide terrorism. En S. Clarke, P. Hoggett y S. Thompson (eds.), Emotions, politics and society (pp. 31-55). Basingstoke: Palgrave.
Bauman, Z. (2011). Culture in a liquid modern world. Cambridge: Polity Press.
Beck, U. (2002). The cosmopolitan perspective: Sociology in the second age of modernity. En S. Vertovec y R. Cohen (eds.), Conceiving cosmopolitanism (pp. 61-85). Oxford: Oxford University Press.
Bourdieu, P. (1977). Outline of a theory of practice. Cambridge: Cambridge University Press.
Bourdieu, P. (1984). Distinction: A social critique of the judgement of taste. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Bourdieu, P. (1990). The logic of practice. Cambridge: Polity Press.
Castells, M. (2009). Communication power. Oxford: Oxford University Press.
CNMH (Centro Nacional de Memoria Histórica) (2014). Guerrilla y población civil: trayectoria de las FARC 1949-2013. Bogotá: CNMH.
Della, D. (2015). Social movements in times of austerity: Bringing capitalism back into protest analysis. Londres: Polity.
Flamm, H. (2015). Micromobilizations and emotions. En D. Della Porta y M. Diani (eds.), The Oxford handbook of social movements (pp. 64- 76). Oxford: Oxford University Press.
Goodwin, J., Jasper, J. y Polletta, F. (2001). Passionate politics: Emotions and social movements. Chicago: University of Chicago Press.
Fraser, N. (1990). Rethinking the public sphere: A contribution to the critique of actually existing democracy. Social Text, 25-26, 56-80. doi: 10.2307/466240.
Fraser, N. (1997). Justice interruptus: Critical reflections on the “postsocialist” condition. Nueva York: Routledge.
Fraser, N. (2008). Scales of justice: Reimagining political space in a globalizing world. Nueva York: Columbia University Press.
Honneth, A. (2007). Disrespect: The normative foundations of critical theory. Cambridge: Polity Press.
IPC (Instituto Popular de Capacitación) (1999). Antioquia, fin de milenio: ¿terminará la crisis del derecho humanitario? Medellín: IPC.
Itzigsohn, J. (2000). Immigration and the boundaries of citizenship: The institutions of immigrants’ political transnationalism. The International Migration Review, 34(4), 1126-1154. doi: 10.2307/2675977.
Jasper, J. M. (2011). Emotions and social movements: Twenty years of theory and research. Annual Review of Sociology, 37, 285-303. doi: 10.1146/annurev-soc-081309-150015
Juárez-Rodríguez, J. (2015). Estrategias y campañas de desinformación gubernamental y manipulación informativa en relación a los feminicidios y secuestros de mujeres y niñas en Ciudad Juárez (Tesis de doctorado, Universidad Complutense de Madrid, Madrid, España).
Koehn, P. H. y Rosenau, J. N. (2002). Transnational competence in an emergent epoch. International Studies Perspectives, 3(2), 105-127. doi: 10.1111/1528-3577.00084.
Klandermans, B. (2015). Motivations to action. En D. Della Porta y M. Diani (eds.), The Oxford handbook of social movements (pp. 219-230). Oxford: Oxford University Press.
Martín, A., Fernández, A. y Villarreal, K. (2008). Activismo transnacional y calidad de la democracia en México: reflexiones en torno al caso de Ciudad Juárez. Revista Europea de Estudios Latinoamericanos y del Caribe, 84, 21-36. doi: 10.18352/erlacs.9624.
McNiff, J. (2001). Action research: Principles and practice. Londres: Routledge. Villalpando, R. (19 septiembre 2017). Nuestras Hijas de Regreso a Casa. [Mensaje en un blog]. Recuperado de https://nuestrashijasderegresoacasa.blogspot.com.co/
Olesen, T. (2011). Transnational injustice symbols and communities: The case of al-Qaeda and the Guantanamo Bay detention camp. Current Sociology, 59(6), 717-734. doi: 10.1177/0011392111419757.
Olesen, T. (2015). Global injustice symbols and social movements. Nueva York: Palgrave Macmillan. Semana (12 marzo 2017). La desesperada búsqueda en fosas de México de las “muertas de Juárez”. Recuperado de http://www.semana.com/mundo/articulo/familias-buscan-a-mujeres-muertas-en-fosas- en-mexico/518399
Tamayo Gómez, C. A. (2011). Communicative Citizenship, another dimension of rights. Case study: Colombia. Nueva York: The New School University.
Tamayo Gómez, C. A. (2012). Communicative citizenship, preliminary approaches. Signo y Pensamiento, 60, 106-129. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=86023575009
Tamayo Gómez, C. A. (2014). Ciudadanías transnacionales y comunicativas en contextos contemporáneos: acciones político-comunicativas de algunos movimientos sociales de Birmania e Irán. En J. C. Valencia Rincón y C. P. García Corredor (eds.), Movimientos sociales e internet (pp. 100-125), Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana.
Tamayo Gómez, C. A. (2015a). Memory, recognition and solidarity: The victims of eastern Antioquia as communicative citizens (Tesis de doctorado, University of Huddersfield, Huddersfield, Inglaterra).
Tamayo Gómez, C. A. (2015b). Communicative citizenship, another dimension of rights (Tesis de doctorado, University of Huddersfield, Huddersfield, Inglaterra).
Tamayo Gómez, C. A. (2017). Communicative citizenship and human rights from a transnational perspective: Social movements of victims of eastern Antioquia, Colombia. Émulations, 19, 25-51. Recuperado de http://www.revue-emulations.net/archives/19-perspectives-on-social-movements-from-south/communicative-citizenship-and-human-rights-from-a-transnational-perspective-social-movements-of-victims-of-eastern-antioquia-colombia
Tamayo Gómez, C. A., Bonilla Vélez, J. y Vélez López, A. (eds.) (2017). Tecnologías de la visibilidad: reconfiguraciones contemporáneas de la comunicación y la política en el siglo XXI. Medellín: Universidad Eafit.
van Zomeren, M., Spears, R. y Leach, C. W. (2008). Exploring psychological mechanisms of collective action: Does relevance of group identity influence how people cope with collective disadvantage? British Journal of Social Psychology, 47, 353-372. doi: 10.1348/014466607X231091.
Vertovec, S. (2009). Transnationalism. Abingdon: Routledge. Weber, M. (1978). Economy and society. Berkeley, CA : University of California Press. Women in Black (2006-2012). Recuperado de http://zeneucrnom.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1203&lang=en
Solomun, Z. y Reidemeister, H. (1997). Frauen in Schwarz (Mujeres de Negro). Recuperado de https://archive.org/details/WomenInBlackMujeresDeNegro1997
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Esta revista e os seus artigos estão publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Você tem o direito de compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Para que isto ocorra: você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas; você não pode usar o material para fins comerciais; e, se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.