It’s morning in America: la invasión de los ladrones de cuerpos como retrato de una sociedad
Palavras-chave:
Ultracorpos, ultraliberalismo, pensamento único, totalitarismoResumo
It’s morning in America: a invasão dos ladrões de corpos como retrato de uma sociedade
It’s Morning in America: Invasion of the Body Snatchers as a Portrait of a Society
A arte fantástica, como qualquer forma de arte, pode servir como reflexo de uma sociedade ou de um indivíduo, reflexo distorcido, no caso concreto desse gênero. Neste artigo, analisaremos Invasion of the Body Snatchers e seus sucessivos remakes; isso serviu para mostrar o principal risco nas sociedades contemporâneas: a ditadura da maioria silenciosa ou do pensamento único. Nos filmes, alguns esporos extraterrestres suplantam a população; criam clones físicos das pessoas, mas sem emoções. Com isso, a sociedade passa a ser regida por um único princípio, uma vontade unitária que elimina qualquer dissensão. Além disso, prega-se que essa metáfora funciona adequadamente para descrever as sociedades posteriores à Segunda Guerra Mundial, especialmente aquelas mais influenciadas pela revolução conservadora imposta por Reagan e Thatcher. A principal novidade deste texto está justamente em estabelecer essa relação entre sociedades das últimas cinco décadas com a série de filmes sobre os ultracorpos. A proposta parte do visto nos quatro filmes, mais uma base teórica de referências bibliográficas apoiada em quatro principais linhas: a situação política e a teoria política e social das últimas décadas; o cinema fantástico e algumas de suas características; as relações entre sociedades e o cinema fantástico, entendido este como metáfora daquelas; a análise dos filmes de ultracorpos. Sobre essas linhas, serão justificados os pontos de vista defendidos na reflexão.
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