Dialogismo y prácticas apropiacionistas en el videoarte contemporáneo
Palavras-chave:
Videoarte, metragem encontrado, apropriacionismo, remake, ready-mades, found footageResumo
Dialogismo e práticas apropriacionistas na videoarte contemporânea
Dialogism and Appropriationist Practices in Contemporary Video Art
O principal objetivo deste trabalho consiste em avaliar duas das mais importantes dinâmicas de interpelação crítica que operam no âmbito da videoarte contemporânea: a técnica narrativa found footage e o remake. Para isso, relacionam-se o conceito de dialogismo com a noção de apropriacionismo, e confrontam-se com as dinâmicas artísticas de ressignificação iniciadas com as vanguardas históricas. Nesse sentido, desde que a arte do início do século XX começou a trabalhar com materiais que já circulavam na sociedade, a migração das imagens de um meio a outro tem se tornado uma dominante do sistema artístico atual. E, mais que a publicidade ou a televisão, o discurso artístico vem utilizando como interlocutor privilegiado a imagem cinematográfica. Por um lado, encontram-se aqueles criadores que têm se apropriado em sentido literal do material cinematográfico para desconstruí-lo numa nova unidade que recompõe o conjunto de partida (de Joseph Cornell a Douglas Gordon passando por Bruce Conner). Por outro, estão aqueles artistas que têm dialogado com a imagem cinematográfica a partir do exterior: as propostas de Mark Lewis, Pierre Huygue ou Deimantas Narkevičius obrigam a uma reflexão audiovisual que questiona os conceitos de originalidade e cópia, elementos essenciais tanto do devir estético quanto da experiência estética referida a um sujeito. Em ambos os casos, contudo, pode chegar-se a uma mesma conclusão: se a imagem artística contemporânea se caracteriza por sua condição fantasmal e errante, é o espírito cinematográfico o que parece animá-la.
Downloads
Referências
Arthur, P. (1999). The status of found footage. Spectator-The University of Southern California Journal of Film and Television, 20(1), 57-69.
Baigorri, L. (2004). Vídeo: primera etapa: el vídeo en el contexto social y artístico de los años 60/70. Asociación Cultural Brumaria.
Bajtin, M. (1987). La cultura popular en la Edad Media y en el Renacimiento: el contexto de François Rabelais. Buenos Aires: Alianza Editorial.
Bajtin, M. (1989). Teoría y estética de la novela. Madrid: Taurus.
Barbancho, J.-R. (ed.) (2009). Remakes: vídeo sobre cine. Gijón: Fundación Municipal de Cultura y Educación/Universidad Popular del Ayuntamiento de Gijón
Basilico, S. (ed.) (2004). Cut: Film as found object in contemporary video. Miwaukee: Milwaukee Art Museum.
Bonet, E. (ed.) (1993). Desmontaje: film/vídeo/apropiación/reciclaje. Valencia: IVAM.
Bourriaud, N. (2009). Post-producción. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora.
Brea, J. L. (2014). Las tres eras de la imagen. Madrid: Akal.
Burch, N. (1987). El tragaluz del infinito. Madrid: Cátedra.
Bürger, P. (1997). Teoría de la vanguardia. Barcelona: Península.
Burguelin, P. (1970). Análisis de Michel Foucault. Buenos Aires: Tiempo Contemporáneo.
Cuevas, E. (2010). La casa abierta: el cine doméstico y sus reciclajes contemporáneos. Madrid: Ocho y Medio.
Deleuze, G. (2005). La lógica del sentido. Barcelona: Paidós.
Delillo, D. (2010). Punto omega. Barcelona: Seix Barral.
Dubois, P. (2011). La Question vidéo: entre cinéma et art contemporain. Crisnée: Yellow Now.
Dubois, P., Melon, M. E. y Dubois, C. (1988). Cinéma et vidéo: interpénétrations. Communications, 48(1), 267-321.
Elsaesser, T. (2015). La ética de la apropiación: Found footage, entre el archivo e internet. Found Footage Magazine, 1, 119-123. Evans, D. (ed.) (2009). Appropriation. Londres: Whitechapel/Mass MIT Press.
Fernández Guerra, V. (2014). Filmar pensando, pensar filmando: trabajo colectivo, autoría y documental en Los Materiales de Los Hijos. En Actas VI Congreso Internacional Latino de Comunicación Social. San Cristóbal de La Laguna, España: Universidad de La Laguna.
Foucault, M. (2006). La arqueología del saber. México: Siglo XXI.
Guardiola, I. (2015). Found footage y televisión: imágenes que relampaguean en el instante de un peligro. Found Footage Magazine, 1, 131-135.
Kuspit, D. (1993). The cult of the Avant-garde artist. Nueva York: Cambridge University Press.
Marchan Fiz, S. (1994). Del arte objetual al arte del concepto: epílogo sobre la sensibilidad posmoderna. Madrid: Akal.
Mitry, J. (1974). Historia del cine experimental. Valencia: Fernando Torres. Monterde, J. E. (1991). Los surrealistas como espectadores. En Surrealistas, surrealismo y cinema (pp. 49-79). Barcelona: Fundación La Caixa.
Païni, D. (2002). Le temps exposé: le cinéma de la salle au Musée. París: Cahiers du Cinéma.
Prada, J. M. (2001). La apropiación posmoderna. Madrid: Fundamentos.
Sánchez-Biosca, V. (2004). Cine y vanguardias artísticas: conflictos, encuentros, fronteras. Madrid: Paidós.
Rosaak, E. (2014). The delay in the system: Why Douglas Gordon Needed Alfred Hitchcock. Millennium Film Journal, 59, 86-94.
Royoux, J.-C. (2001). Remaking cinema: les nouvelles stratégies du remake et l’invention du cinéma d’exposition. En Reproductibilité et irreproductibilité de l’oeuvre d’art (pp. 215-229). Bruselas: La lettre volée.
Vancheri, L. (2009). Cinémas contemporains: du film á l’installation. Lyon: Aléas.
Verevis, C. (2006). Film remakes. Edimburgo: Edinburgh University Press.
Wees, W. (1993). Recycled images: The Art and politics of found footage films. Nueva York: Anthology Film Archives.
Welchman, J. (2003). Art after appropriation: Essays on art in the 1990s. Nueva York: Routledge.
Weinrichter, A. (1998). Propuestas al margen: falso documental y metraje encontrado. Archivos de la Filmoteca, 30, 25-32.
Weinrichter, A. (2009). Metraje encontrado: la apropiación en el cine documental y experimental. Navarra: Festival Internacional de Cine Documental de Navarra.
Zryd, M. (2003). Found footage film as discursive metahistory: Craig Baldwin’s Tribulation 99. The Moving Image, 3(2), 40-61. doi: 10.1353/mov.2003.0039.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Esta revista e os seus artigos estão publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Você tem o direito de compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Para que isto ocorra: você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas; você não pode usar o material para fins comerciais; e, se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.
