A comunicação é tradução, ou, como reduzir a diferença
Palavras-chave:
Estudos culturais, estudos de tradução, Stuart Hall, Charles Peirce, semiótica materialista, invenção retóricaResumo
Nesta era de globalização, os acadêmicos dos estudos culturais e os estudos de tradução parecem ter muito do que falar. É estranho, então, que falem tão pouco entre eles. Este artigo visa superar essa lacuna perguntando-se como seria uma teoria da tradução fundamentada no campo dos estudos culturais. O artigo propõe três axiomas: 1) usar o signo é transformá-lo; 2) transformar um signo é traduzi-lo; e 3) a comunicação é tradução. O argumento é performativo e não simplesmente expositivo: está estruturado como um exemplo do fenômeno que descreve. O artigo explora os três axiomas de forma indutiva, partindo de exemplos estrategicamente escolhidos para chegar a uma noção de tradução que leva a uma conjectura final: a tradução está inextricavelmente ligada à invenção retórica e, como tal, nos ajuda a reestruturar questões sobre o nosso relacionamento com e a responsabilidade para com os outros seres culturais.
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