Infância e conflito: sobre a tendência a um cinema “não político” na Colômbia

Autores

  • Juan Carlos Arias-Herrera Autor Pontificia Universidad Javeriana University of Illinois at Chicago

Palavras-chave:

cinema, Colômbia, política, estética, infância. (Fonte, Tesauro da Unesco)

Resumo

Diversos realizadores contemporâneos, tanto na Colômbia quanto nos outros países da América Latina, declararam explicitamente seu desinteresse no que eles mesmos chamam de “cinema político”. Com esta espécie de declaração de princípios parecem tomar distância de gerações anteriores nas quais cada filme implicava um compromisso com a representação e transformação da realidade.  Alguns diretores definiram a si mesmo como “neutros” em termos políticos, inclusive quando suas obras abordam temas diretamente relacionados com a realidade social e política de cada país.  Meu interesse neste ensaio é examinar em que consiste esta suposta neutralidade, de onde se deriva e quais são seus perigos. Através de uma análise do conceito de infância no filme Los colores de la montaña (2011), tento mostrar a dimensão política da obra além das intenções de neutralidade do autor a fim de destacar a importância de pensar o político no cinema sobre as identificações ideológicas e as tomadas de partido.

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Biografia do Autor

Juan Carlos Arias-Herrera, Pontificia Universidad Javeriana University of Illinois at Chicago

Profesor Asistente, Departamento de Artes visuales, Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá.

Candidato a PhD en Historia del Arte, University of Illinois at Chicago.

Publicado

2013-05-17

Como Citar

Arias-Herrera, J. C. (2013). Infância e conflito: sobre a tendência a um cinema “não político” na Colômbia. Palabra Clave, 16(2), 583–606. Recuperado de https://palabraclave.unisabana.edu.co/index.php/palabraclave/article/view/3032

Edição

Seção

Artículos