Criatividade humana versus criatividade artificial: estudo comparativo entre universitários e chatbots na geração de ideias
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2024.27.1.10Palavras-chave:
Criatividade, comunicação, conceitualização, inovação, inteligência artificial, publicidadeResumo
A inteligência artificial (IA) está transformando os espaços criativos da sociedade. Algumas pesquisas acreditam que a IA pode ser criativa ao analisar grandes quantidades de dados e aprender com eles, enquanto outras argumentam que ela gera ideias com base em padrões existentes, levantando questões sobre seu verdadeiro potencial criativo. Este estudo tem como objetivo investigar se a IA pode ser tão criativa quanto os alunos de um curso de publicidade e relações públicas especializados nessa área. A metodologia empregada consistiu em um experimento misto usando um exercício criativo verbal. Depois que os alunos concluíram o teste, a plataforma poe.com foi usada para avaliar a criatividade dos chatbots ChatGPT, Claude-instant e Dragonfly, seguindo as mesmas instruções dadas aos alunos. As conclusões mostram que os sistemas de IA ainda não podem competir com a capacidade criativa de uma pessoa. Os resultados quantitativos e qualitativos revelam que, embora a IA possa aprimorar as capacidades humanas, ela não pode substituí-las. Os chatbots apresentam limitações na compreensão das sutilezas da linguagem, na geração de conceitos, na aplicação de síntese e no desenvolvimento do pensamento lateral. A IA pode repetir padrões existentes, mas não pode replicar a complexidade e a riqueza da criatividade humana, nem pode estabelecer conexões emocionais com os temas.
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