Engagement e conteúdo em vídeos sobre a aplicação de online dating Tinder no YouTube
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2021.24.4.6Palavras-chave:
Teléfono inteligente, comunicación, online dating, Tinder, YouTube, videosResumo
As soluções de online dating têm-se diversificado e crescido em número de utilizadores, potenciadas principalmente pelas aplicações móveis. Entre estas, a aplicação Tinder tem sido objeto de atenção pela imprensa generalista e de estudo pela academia, devido a um conjunto de características distintivas que têm levantado várias questões. Esta investigação propõe uma abordagem metodológica no sentido de compreender que narrativas relativas à aplicação e aos seus utilizadores são disseminadas no YouTube. O YouTube tem-se revelado uma plataforma importante na disseminação de narrativas sobre diversas temáticas, permitindo a partilha de conteúdo próprio. Para tal, e com recurso a métodos digitais, foi realizada uma análise quantitativa e qualitativa aos vídeos no YouTube mais influentes sobre o Tinder. Os resultados mostraram que estes retratavam fases do processo de online dating como a de criação do perfil, a de correspondência e a de descoberta, refletindo sobre controvérsias associadas à aplicação e sustentando- as. A criação dos vídeos era, na maior parte das vezes, impulsionada pela curiosidade sobre o Tinder e como objeto para criar conteúdo atrativo para a audiência.
Downloads
Referências
Albury, K., Burgess, J., Light, B., Race, K. e Wilken, R. (2017). Data cultures of mobile dating and hook-up apps: Emerging issues for critical social science research. Big Data & Society, 4(2), 1-11. DOI: https://doi.org/10.1177/2053951717720950
Boyatzis, R. E. (1998). Transforming qualitative information: Thematic analysis and code development. Thousand Oaks: Sage.
Braun, V. e Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. DOI: https://doi.org/10.1191/1478088706qp063oa
Burgess, J. e Matamoros-Fernández, A. (2016). Mapping sociocultural controversies across digital media platforms: One week of #gamergate on Twitter, YouTube, and Tumblr. Communication Research and Practice, 2(1), 79-96. DOI: https://doi.org/10.1177/2056305116641976
David, G. e Cambre, C. (2016). Screened intimacies: Tinder and the Swipe Logic. Social Media & Society, 2(2), 1-11. DOI: https://doi.org/10.1177/ 2056305116641976
Dobele, A., Lindgreen, A., Beverland, M., Vanhamme, J. e Wijk, R. (2007). Why pass on viral messages? Because they connect emotionally. Business Horizons, 50, 291-304. DOI: https://doi.org/10.1016/j.bushor.2007.01.004
Duguay, S. (2016). Dressing up Tinderella: Interrogating authenticity claims on the mobile dating app Tinder. Information, Communication and Society, 20(3), 1- 17. DOI: https://doi.org/10.1080/1369118X.2016.1168471
Finkel, E. J., Eastwick, P. W., Karney, B. R., Reis, H. T. e Sprecher, S. (2012). Online dating: A critical analysis from the perspective of psychological science. Psychological Science in the Public Interest, 13, 3-66. DOI: https://doi.org/10.1177/1529100612436522
Hammer, L. (2018, agosto, 23). Modularity. Recuperado de: https://github.com/gephi/gephi/wiki/Modularity
Heino, R., Ellison, N. e Gibbs, Jennifer. (2010). Relationshopping: Investigating the market metaphor in online dating. Journal of Social and Personal Relationships, 27, 427-447. DOI: https://doi.org/10.1177/0265407510361614
Hess, A. e Flores, C. (2016). Simply more than swiping left: A critical analysis of toxic masculine performances on Tinder Nightmares. New Media & Society, 20(3), 1085-1102. DOI: https://doi.org/10.1177/1461444816681540
Hetsroni, A., Tuncez, M. e Özdemir, M. (2019). Stereotypical gender attributions across sexual orientations on Tinder: Evidence from Turkey. Em: A. Hetsroni e M. Tuncez (eds.), It happened on tinder. Reflections and studies on internet-infused dating (pp. 47-62). Amsterdam: Institute of Network Cultures. DOI: https://doi.org/10.36941/mjss-2020-0002
Heymann, S. (2015, 1 março). Betweenness Centrality. Recuperado de: https://github.com/gephi/gephi/wiki/Betweenness-Centrality
Iqbal, M. (2019, 27 fevereiro). Tinder Revenue and Usage Statistics (2018). Recuperado de: https://www.businessofapps.com/data/tinder-statistics/
LeFebvre, L. (2017). Swiping me off my feet: Explicating relationship initiation on Tinder. Journal of Social and Personal Relationships, 35(9), 1205-1229. DOI: https://doi.org/10.1177/0265407517706419
Lievrouw, L. (2012). The next decade in internet time. Information, Communication & Society, 15(5), 616-638. DOI: https://doi.org/10.1080/1369118X.2012.675691
Lopes, M. e Vogel, C. (2019). Gender differences in online dating experiences. Em: A. Hetsroni e M. Tuncez (eds.), It happened on tinder. Reflections and studies on internet-infused dating (pp. 31-47). Amsterdam: Institute of Network Cultures.
Markowitz, D., Hancock, J. e Tong, S. (2018). Interpersonal dynamics in online dating. Em: Z. Papacharissi (ed.), A Networked self and love (pp. 50-61). Nova York: Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315193472-4
Moe, H. (2019). Comparing platform “ranking cultures” across languages: The case of Islam on YouTube in Scandinavia. Social Media + Society, 1-10. DOI: https://doi.org/10.1177/2056305118817038
Omena, J. J. (2019). Métodos Digitais: teoria-prática-crítica. Lisboa: Instituto de Comunicação da Nova.
Orosz, G., Tóth-Király, I., Bőthe, B. e Melher, D. (2016). Too many swipes for today: The development of the Problematic Tinder Use Scale (PTUS). Journal of Behavioral Addictions, 5(3), 518-523. DOI: https://doi.org/10.1556/2006.5.2016.016
Porter, L. e Golan, G. J. (2006). From subservient chickens to brawny men: A comparison of viral advertising to television advertising. Journal of Interactive Advertising, 6(2), 26-33. DOI: https://doi.org/10.1080/15252019.2006.10722116
Ranzini, G. e Lutz, C. (2017). Love at first swipe? Explaining Tinder self-presentation and motives. Mobile Media and Communication, 5(1), 80-101. DOI: https://doi.org/10.1177/2050157916664559
Rieder, B. (2015). YouTube data tools. Computer software. Recuperado de: https://tools.digitalmethods.net/netvizz/youtube/
Rieder, B., Matamoros-Fernández, A. e Coromina, O. (2018). From ranking algorithms to ‘ranking cultures’: Investigating the modulation of visibility in YouTube search results. Convergence: The International Journal of Research into New Media Technologies, 24(1), 50-68. DOI: https://doi.org/10.1177/1354856517736982
Segarra-Saavedra, J. e Hidalgo-Marí, T. (2018). Viralidade e interacción. Análisis del engagement de los diez anúncios más vistos en YouTube en España en 2016. Ícono 14, 16(1), 47-71. DOI: https://doi.org/10.7195/ri14.v16i1.1069
Sepúlveda, R. e Vieira, J. (2019a). Lógicas de funcionamento do Tinder. Uma análise da aplicação e das perceções dos utilizadores. Teknokultura, 16(1), 75-91. DOI: https://doi.org/10.5209/TEKN.62054
Sepúlveda, R. e Vieira, J. (2019b). Representações da aplicação online dating Tinder na imprensa escrita portuguesa. Estudos em Comunicação, 29, 1-20.
Statista. (2019). Online Dating — worldwide: Statista Market Forecast. Recuperado de: http://www.statista.com/outlook/372/100/online-dating/worldwide
Sumter, S., Vandenbosch, L. e Ligtenberg, L. (2016). Love me Tinder: Untangling emerging adults’ motivations for using the dating application Tinder. Telematics and Informatics, 34(1), 67-78. DOI: https://doi.org/10.1016/j.tele.2016.04.009
Timmermans, E. e De Caluwé, E. (2017). Development and validation of the Tinder motives Scale (TMS), Computers in Human Behavior, 20, 341-350. DOI: https://doi.org/10.1016/j.chb.2017.01.028
Timmermans, E., De Caluwé, E. e Alexopoulos, C. (2018). Why are you cheating on Tinder? Exploring users’ motives and (dark) personality traits. Computers in Human Behavior, 89, 129-139. DOI: https://doi.org/10.1016/j.chb.2018.07.040
Tinder. (s. d). O que é o Tinder. Recuperado de: http://www.help.tinder.com/hc/pt/articles/115004647686-O-que-%C3%A9-o-Tinder-
Turkle, S. (2015). Reclaiming Conversation: The power of talk in a digital age. Nova York: Penguin.
Vieira, J. e Sepúlveda, R. (2017). A autoapresentação dos portugueses na plataforma de online dating Tinder. Observatorio. (OBS*), 11(3), 153-185. DOI: https://doi.org/10.15847/obsOBS11320171150
Vollmer, C. e Precourt, G. (2008). Always on: Advertising, Marketing, and media in an era of consumer control. Nova York, NY: McGraw-Hill Professional.
Ward, J. (2016). What are you doing on Tinder? Impression management on a matchmaking mobile app. Information, Communication and Society, 20(11), 1644-1659. DOI: https://doi.org/10.1080/1369118X.2016.1252412
YouTube. (s. d). Estatísticas do YouTube. Recuperado de: www.youtube.com/about/press/
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Palabra Clave
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Esta revista e os seus artigos estão publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Você tem o direito de compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Para que isto ocorra: você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas; você não pode usar o material para fins comerciais; e, se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.