Novos cenários para o diálogo político: o uso do WhatsApp pelos partidos durante a campanha eleitoral de abril de 2019 na Espanha
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2021.24.1.2Palavras-chave:
WhatsApp, redes sociais, comunicação política, campanhas digitais, eleiçõesResumo
A democratização da tecnologia permite que os cidadãos e os partidos políticos encontrem novos caminhos para o diálogo social. De fato, os líderes políticos “começam a governar com o celular”. Dentro das diferentes opções para esse diálogo, encontram-se os aplicativos de mensagem instantânea, como WhatsApp, que são consolidados como ferramenta habitual nas estratégias de comunicação de partidos e candidatos. Contudo, não existe, no âmbito da pesquisa acadêmica, um desenvolvimento teórico que ajude a entender esse fenômeno. Para preencher essa lacuna, esta pesquisa inclui como principal objetivo analisar cientificamente o uso que os partidos políticos outorgaram a essas ferramentas durante a campanha para as eleições gerais na Espanha em abril de 2019. Tomando como referência os estudos prévios relacionados com o uso desse microblogging em contextos eleitorais no Brasil, na Índia e na Nigéria, este trabalho se converte no primeiro estudo empírico realizado na primeira “eleição do WhatsApp” na Espanha, a partir de seu protagonismo como primeira rede social com mais de 25 milhões de usuários. A parte nuclear desta pesquisa está na análise de conteúdo qualitativo de todos os conteúdos criados no WhatsApp pelos cinco principais partidos (Partido Socialista Obrero Español, Partido Popular, Vox, Ciudadanos e Unidas Podemos) que participaram dessas eleições. Nesta pesquisa empírica e comparativa, centrou-se em categorias específicas, como nível de atividade, tipo de conteúdo, links a outras redes sociais, objetivo principal do conteúdo, presença de conteúdo falso e negativo, e nível de interação). Os resultados mostraram um uso diferenciado desta ferramenta pelos partidos políticos espanhóis, com os partidos tradicionais apresentando o maior nível de atividade. Além disso, embora o conteúdo audiovisual fosse um recurso frequente, a campanha espanhola não foi marcada por uma difusão agressiva de conteúdos falsos.
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