Racial Stereotype Algorithmization in Image Banks: The Persistence of Jezebel, Mammy, and Sapphire Colonial Standards for Black Women

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5294/pacla.2021.24.3.3

Keywords:

Coloniality, algorithms, black women, women of African descent, race, image banks

Abstract

This Paper presents an exploratory stUdy of imagE Banks, specificAlly Getty Images and Shutterstock, analyzing whether their tagging processes reveal algorithmic forms of reproducing colonial mentalities about black women. From Patricia Hill Collins’ concept of “controlling images,” Jezebel, Mammy, and Sapphire images were examined, understanding that these stereotypes of black female subjectivity underscore narratives of subordination, exploitation, and animalization in the service of coloniality. While the results show specificities, primarily due to the COVID-19 pandemic, we found that algorithmic coloniality becomes apparent in these banks, which frequently tag the images of black women under colonial representation standards of labor, sexuality, and aggressiveness.

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Author Biography

Fernanda Carrera, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia (PPgEM/UFRN). Líder do grupo de pesquisa LIDD - Laboratório de Identidades Digitais e Diversidade (UFRJ). Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense(UFF).

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Published

2021-10-07

How to Cite

Carrera, F. (2021). Racial Stereotype Algorithmization in Image Banks: The Persistence of Jezebel, Mammy, and Sapphire Colonial Standards for Black Women. Palabra Clave, 24(3), e2433. https://doi.org/10.5294/pacla.2021.24.3.3