Cobertura mediada de la violencia urbana: análisis de la aplicación colaborativa “Onde Tem Tiroteio” y provisión de contenidos para informativos de televisión en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2024.27.2.6Palabras clave:
Periodismo televisivo, violencia urbana, over-the-top media services, OTT, apps colaborativasResumen
Las prácticas profesionales de los periodistas y las dinámicas de las redacciones se han visto alteradas por las herramientas y aplicaciones tecnológicas ampliamente utilizadas en la producción de noticias. Uno de los principales cambios es el alejamiento de los reporteros de las calles, agravado en algunas zonas de Brasil por los casos de amenazas y agresiones a estos profesionales. Partiendo de este contexto, este artículo pretende analizar la aplicación “Onde Tem Tiroteio” (OTT [Dónde hay balacera]), organizada por ciudadanos sin la ayuda de periodistas, y el suministro de información e imágenes de violencia urbana a los noticieros de televisión. Nuestra hipótesis es que la aplicación actúa como una herramienta mediadora para la cobertura de noticias, pasando de ser una mera fuente para alcanzar un estatus periodístico. Desde el punto de vista metodológico, utilizamos una combinación de observación directa inspirada en la etnografía virtual y entrevistas en profundidad con periodistas de las cuatro principales emisoras de televisión del país. Los resultados sugieren que la aplicación realiza un trabajo de investigación con la confianza de los periodistas, lo que contribuye a agilizar la producción de noticias.
Descargas
Citas
Antunes, B. F. e Matheus, L. C. (2019). Cartografia da violência no Facebook e a experiência do medo. INTERIN, 24(1), 242-261. https://seer.utp.br/index.php/i/article/view/1441
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (2022a). Violência grave contra jornalistas aumentou 69,2% em 2022. https://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica/
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (2022b). Cartilha aborda princípios de segurança para jornalista freelance. https://abraji.org.br/noticias/cartilha-aborda-principios-de-seguranca-para-jornalista-freelance
Bourdieu, P. (1997). Sobre a televisão. Jorge Zahar.
Bowman, S. e Willis, C. (2003). Nosotros, el medio. The Media Center at the American Press Institute.
Bruns, A. (2005). Gatewatching: Collaborative online news production. Peter Lang.
Bueno, S. e Lima, R. (2022). Fórum Brasileiro de Segurança Pública: Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022. https://publicacoes.forumseguranca.org.br/items/4f923d12-3cb2-4a24-9b63-e41789581d30
Castells, M. (1999). A era da informação: economia, sociedade e cultura (vol. I). Editora Paz e Terra.
Cavalcanti, J. A. (2016). Rotinas produtivas e novas mídias: o uso do WhatsApp como ferramenta de produção jornalística. [trabalho de conclusão de curso]. Instituto de Educação Superior de Brasília, Brasília.
d’Andréa, C. F. D. B. (2020). Pesquisando plataformas online: conceitos e métodos. (Coleção Cibercultura). Editora da Universidade Federal da Bahia. https://repositorio.ufba.br/handle/ri/32043
Deuze, M. e Witschge, T. (2015). Além do jornalismo. Leituras do jornalismo, 2(4). https://www3.faac.unesp.br/leiturasdojornalismo/index.php/leiturasdojornalismo/article/view/74
Dias, M. (1992). Malditos repórteres de polícia. Muiraquitã.
Duarte, J. (2005). Entrevista em profundidade: métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. Atlas.
Figaro, R. e Silva, A. F. M. da. (2020). A comunicação como trabalho no capitalismo de plataforma: o caso das mudanças no jornalismo. Contracampo, 39(1), 101-115. https://doi.org/10.22409/contracampo.v39i1.38566
Franciscato, C. E. (2019). Tecnologias digitais e temporalidades múltiplas no ecossistema jornalístico. Contracampo, 38(2), 132-146. https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i0.27115
Garau, E. D. L. C. (2018). WhatsApp como incentivo ao jornalismo participativo – Transformações no TN 1ª edição, da rotina produtiva ao relacionamento com o telespectador. [dissertação]. Universidade Federal do Espírito Santo. https://repositorio.ufes.br/items/965cb642-fdb4-4346-874a-f63835f7bc68
Gillmor, D. (2004). We the Media: Grassroots journalism by the people, for the people. O’Reilly Media. https://doi.org/10.1145/1012807.1012808
Grupillo, A. (2018) A “ralé” do telejornalismo: o jornalista amador na produção da notícia e os limites da autoridade jornalística na televisão. [dissertação]. Universidade Federal Fluminense.
Hine, C. (2000). Virtual Ethnography. Sage Publications. https://doi.org/10.4135/9780857020277
Jorge, T. M. (2013). Mutação no Jornalismo: como a notícia chega à internet. Editora Universidade de Brasília.
Latrônico, A. L. e Mattedi-Furb, M. (2019, 27-31 maio). O território como tecnologia de mediação social: a customização territorial dos aplicativos móveis. Anais do XVIII ENANPUR (pp. 1-23). http://xviiienanpur.anpur.org.br/anaisadmin/capapdf.php?reqid=622
Lima, S. C. (2022). O uso do WhatsApp como fator de mudanças no trabalho dos jornalistas, no jornalismo e na identidade profissional. [dissertação]. Universidade Federal de Brasília.
Mick, J. (2015). Trabalho jornalístico e convergência digital no Brasil: um mapeamento de novas funções e atividades. Pauta Geral, 2(1), 15-34. https://doi.org/10.18661/2318-857X/pauta.geral.v2n1p15-37
Neveu, E. (2004). Sociologia do jornalismo. Edições Loyola, 2004.
Nunes, P. (2017). Crime e polícia no #RiodeJaneiro: relatos em páginas do Facebook. Boletim Segurança e Cidadania, (24). https://cesecseguranca.com.br/boletim/crime-e-policia-no-riodejaneiro-relatos-em-paginas-do-facebook/
OTT-360. Onde Tem Tiroteio (2020). [Aplicativo móvel]. https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ondetemtiroteio.app&hl=pt&gl=US&pli=1
Quadros, C. I. (2005). A participação do público no webjornalismo. E-Compós, 4. https://doi.org/10.30962/ec.56
Ramos, S. e Paiva, A. (2007). Mídia e violência: tendências na cobertura de criminalidade e segurança no Brasil. Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.
Reis, A. G. (2023). New routines in making the local news: How fear and distancing change the coverage of violence in Brazil. Journalism and Media, 4(2), 564-575. https://doi.org/10.3390/journalmedia4020035
Reis, A. G. e Serra, J. (2022). Onde Tem Tiroteio: Informação colaborativa e fluxo distributivo de imagens da violência urbana no Brasil. Interin, 27(1), 58-80. https://doi.org/10.35168/1980-5276.UTP.interin.2022.Vol27.N1.pp58-80
Repórteres sem fronteiras. (2022). “Sob risco”. Um relatório inédito da RSF sobre os mecanismos de proteção a jornalistas na América Latina. https://rsf.org/pt-br/sob-risco-um-relat%C3%B3rio-in%C3%A9dito-da-rsf-sobre-os-mecanismos-de-prote%C3%A7%C3%A3o-jornalistas-na-am%C3%A9rica
Sacramento, I. P. (2008). Depois da revolução, a televisão: cineastas de esquerda no jornalismo televisivo dos anos 1970. [dissertação]. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Schuch, M. e Jorge, T. M. (2022). O uso do WhatsApp por jornalistas de rádio em brasília: partilha e concorrência. Em: J. Canavilhas, C. Rodrigues, R. Morais e F. Giacomelli (orgs.), Mobilidade e inteligência artificial: os novos caminhos do jornalismo (pp. 33-54). https://labcomca.ubi.pt/mobilidade-e-inteligencia-artificial-os-novos-caminhos-do-jornalismo/
Squirra S. (1993). Aprender telejornalismo: produção e técnica. Brasiliense.
Stacciarini, I. C. (2019). O WhatsApp como ferramenta de apuração: erros jornalísticos originados em grupos restritos a repórteres e fontes na área de segurança pública do [tese]. Universidade de Brasília.
Waltz, I. (2015). O “jornalista sentado” e condições de produção: considerações sobre práticas profissionais na comunicação em rede. Leituras do Jornalismo, 2(4), 116-133. https://www3.faac.unesp.br/leiturasdojornalismo/index.php/leiturasdojornalismo/article/view/69
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Aline Grupillo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista y sus artículos se publican bajo la licencia CreativeCommons CC BY 4.0 DEED Atribución 4.0 Internacional, usted es libre de: Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato para cualquier propósito, incluso comercialmente. Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente. La licencia no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia.