Medios de comunicación, aceleración, interculturalidad y crisis de las narrativas
DOI:
https://doi.org/10.5294/pacla.2025.28.1.1Palabras clave:
Medios de comunicación, aceleración, narrativas, interculturalidad, crisisResumen
En la Modernidad tardía, el advenimiento y la utilización de los medios de comunicación, especialmente los digitales, han conducido a la valorización de la información en detrimento de las narrativas, que están en crisis. Esta crisis de las narrativas está relacionada con la aceleración del ritmo de vida y el desarrollo de las nuevas tecnologías, que están generando un desequilibrio entre la emisión y la recepción. A partir de un análisis exploratorio y teórico, se pretende comprender cómo el uso de los medios de comunicación, en lugar de promover una globalización equilibrada entre las diferentes culturas, está produciendo un proceso de fracaso de las narrativas y, en consecuencia, de fragmentación social: la desglobalización. El objetivo de esta reflexión es sugerir la posibilidad, a través de estrategias vinculadas al estudio de la interculturalidad y la recuperación de narrativas, de proponer soluciones para intentar revertir el proceso.
Descargas
Citas
Adorno, T. e Horkheimer, M. (2000). Indústria cultural: O Iluminismo como mistificação das massas. Em L. C. Lima (org.), Teorias da cultura de massa (pp. 169-214). Paz & Terra.
Baitello, N. (2015). (A massa sem corpo), (o corpo sem massa), (a massa sem massa), (o corpo sem corpo. As redes sociais como ambientes de ausência (e fundamentalismos). Em M. I. V. de Lopes e M. M. K. Kunsch (orgs.), Comunicação, cultura e mídias sociais (pp. 17-22). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.
Barros, J. D’A. (2011). Paul Ricoeur e a construção da narrativa histórica. Lusíada. Repositório das Universidades Lusíada, 2(8), p. 389-414. https://doi.org/10.34628/czck-w993
Barthes, R. (2006). O prazer do texto. Perspectiva.
Bauman, Z. (2017). Retrotopia. Zahar.
Benjamin, W. (1987). O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. Em W. Benjamin (org.), Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. (obras escolhidas; v. 1; pp. 197-221). Editora Brasiliense.
Cabecinhas, R. (org.). (2008). Comunicação Intercultural perspectivas, dilemas e desafios. Editora Campo das Letras e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade.
Dugnani, P. (2024). Meios de comunicação de massa e meios digitais: Remassificação e internetilização. Anagramas Rumbos y Sentidos de la Comunicación, 22(44), 1-13. https://doi.org/10.22395/angr.v22n44a09
Dugnani, P. (2022). Comunicação e meios digitais: o silêncio como excesso na pós-modernidade. Comunicação & Informação, 25, 334-350. https://doi.org/10.5216/ci.v25.72903
Dugnani, P. (2020). Meios de comunicação e o sujeito ensimesmado: o individualismo, a visibilidade e a falência da alteridade. Revista Comunicação Midiática, 15(1), 37-47. https://doi.org/10.5016/cm.v15i1.434
Dugnani, P. (2018). Globalização e desglobalização: outro dilema da Pós-Modernidade. Revista Famecos, 25(2), 1-14. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2018.2.27918
Ferrari, M. A. (2015). Comunicação intercultural: perspectivas, dilemas e desafios. Em: C. P. Moura e M. A. Ferrari (orgs.), Comunicação, Interculturalidade e Organização: faces e dimensões da contemporaneidade (pp. 43-63). Editora Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Gillian, T. (2009). O mundo imaginário do Dr. Parnassus. [DVD). Sony Pictures.
Han, B. (2023). A crise da narração. Vozes.
Harvey, D. (1996). Condição Pós-Moderna. Loyola.
Kunsch, M. M. K. (2017). Comunicação Intercultural e Cidadania em tempos de Globalização. Em Martins, M. de L. (org.), A internacionalização das comunidades lusófonas e ibero-americanas de Ciências Sociais e Humanas: o caso das Ciências da Comunicação (pp. 337-354). Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/article/view/2729
Levy, P. (2010). Cibercultura. Editora 34.
Luyten, J, (1998). Sistemas de Comunicação Popular. Ática.
Matos, O. (2008). O mal-estar na contemporaneidade: performance e tempo. ComCiência, 101, http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542008000400008&lng=pt&nrm=iso
McLuhan, M. (2016). Os meios de comunicação como extensões do homem. Cultrix.
Ramos, N. (2013). Interculturalidade(s) e mobilidade(s) no espaço europeu: viver e comunicar entre culturas. Em H. Pin, F. Martins e C. Ferreira (orgs.), The Overarching Issues of the European Space (pp. 343-360). Ed. Faculdade Letras Universidade do Porto. https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/12349.pdf
Ricouer, P. (1994). Tempo e narrativa. Papirus.
Rosa, H. (2022). Aceleração e Alienação. Vozes.
Rosa, H. (2019). Aceleração da transformação das estruturas temporais na Modernidade. Universidade Estadual Paulista.
Santos, M. (2001). Por uma outra globalização. Record.
Sevcenko, N. (2001). A corrida para o século XXI. Companhia das Letras.
Weissmann, L. (2018). Multiculturalidade, transculturalidade, interculturalidade. Construção psicopedagógica, 26. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-69542018000 100004&lng=pt&tlng=pt
Zlobina, A. e Páez, D. (2008). Aculturación y comunicación intercultural: El caso de inmigración en España. Em R. Cabecinhas (org.), Comunicação intercultural perspectivas, dilemas e desafios (pp. 37-59). Editora Campo das Letras e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Patricio Dugnani

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista y sus artículos se publican bajo la licencia CreativeCommons CC BY 4.0 DEED Atribución 4.0 Internacional, usted es libre de: Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato para cualquier propósito, incluso comercialmente. Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente. La licencia no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia.